domingo, 19 de junho de 2011

. Dor

Sumiu...

Como areia ao vento
Como folha seca no vendaval
Arrastando um sentimento

Partiu

Sem dar sinais de sua saída
E eu nem pude pensar no que fazer
Afastou-se da minha vida

Como seguir?

Tento prosseguir
Mas tudo me lembra você
Tentando me fazer sorrir

Tento não lembrar

Sabendo que a lembrança
Dá-me a esperança
De um dia te encontrar

A cada lágrima
O teu suor
Derramado, pra que melhor 
Fosse meu mundo...

Mundo que perdeu a cor
E a vida o sabor
Você me ensinou quase tudo que preciso para viver
Quase, pois não me ensinou, a te perder

Assim sigo meus dias
Vivo tentando ser
Alguém que quem sabe ao menos
Possa parecer você...


terça-feira, 14 de junho de 2011

A verdade dos homens!

Superestimadas, forjadas e camufladas.
Sabem de tudo, no fundo, sabem de nada.
Verdades humanas, mentiras, insanas.
Defendidas sem dó, difundidas não só
(ONDE EU POSSA IMAGINAR).

Verdades que clamam por morte,
e amam ver almas à sorte.
De quem mais pode pagar,
de quem mais pode mostrar.
De quem mais sabe mentir,
sobre a nova verdade que há.

Verdades que gritam por sangue, 
verdades que escondem suas gangues.
Sujeira debaixo da cama, 
daqueles que  povo ama.

Verdades que, sim, são mentiras.
Mas quem do peito as tira?
Verdades que são tão bonitas
Até que se corta a fita

Enquanto a verdade dos homens
se espalha pelo mundo
Os sonhos de muitos somem
milhões a cada segundo
Deus espera que você e eu,
falemos da REAL VERDADE
De ALGUÉM que um dia morreu,
para dar mais que felicidade.


Para nos salvar!