terça-feira, 26 de abril de 2011

O cego

O erro
O Fato
O medo 
O ato
A lucidez, que volta em vão
Já não é tempo, que ilusão
O forte
O fraco
O pai
O filho
Já era tarde
Já puxaram o gatilho
Os olhos se fecham
O corpo é puro gelo
Com toda a vontade
Que seja um pesadelo

O erro 
O fato
Um amor proibido
O medo 
O ato
No momento envolvido

O cego não pode guiar
Mas prosseguiu no caminho
Preferiu assim caminhar
Mesmo estando sozinho

O beijo 
O toque
O sorriso sincero
O cego ainda ouve
Pelo menos é o que espero

Sim ele pode ouvir
E conhece a sua voz
E aqui entre nós
Ou por vício, ou costume
O olfato também possui
E conhece o seu perfume





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